terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

20h45

O ruído de um velho motor estranha-me os ouvidos, logo depois a cidade se cala. Passando pela calçada, gargalhadas escapam das persianas, logo somem. Murmúrios, e espirros, e passos, e as folhas secas a serem despedaçadas no gramado. Escuto o acender das chamas e o suspiro de um primeiro-último trago. Caminho só, tão só que quase acompanhada. Pudera meu ouvido ser absoluto, a cidade tem se calado tanto...

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