sábado, 16 de janeiro de 2010

Dúbio.

Minha Brasília, que dor sem fim seria deixá-la. Nenhum lugar no mundo deixaria-me tão perto do céu. Nenhum lugar do mundo deixaria-me tão perto do mar. Meu mar de concreto, sem ondas, mas com a pura brisa de cheiro nenhum. Minhas Brasílias, de tantas letras e singulares cores. Meus gramados esverdeados, meu céu azulado com sardas brancas. Deixá-la por uma vida sem eixo, desordenada, seria tortura ou caridade?

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