quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Canela.

O corpo humano libera uma luz própria, e hoje a minha é a mais forte. Meu corpo se contrai soltando fogos de artíficio, iluminando o céu da minha boca, e o pedaço de céu refletido em meus olhos. Vivia na certeza de que ser era estar escondida. Descobriram meu esconderijo, meu canto escuro encheu-se de sol. Meu canto só tornou-se dueto. Deixei saudades em alguns. Mas não sinto saudades de mim...

2 comentários:

Raíra Cavalcanti disse...

A sua luz foi sempre assim, só faltava isso: você enxergá-la... =)

SOFIA ETCHEVERRY disse...

isso de querer
ser exatamente aquilo
que a gente é
ainda vai
nos levar além
(Paulo Leminski)


Abracos apertados(daqueles que voce nao gosta)e cheios de saudades, da Sofs.