quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Ao Infinito e Além.

Incontáveis foram as auroras e crepúsculos que vi serem formados no horizonte, aquela linha que separa o fim do meio e do começo de alguma coisa. Vi, naquela linha, a sombra de árvores vistosas, cujo melhor uso seria proteger um romance do sol. Vi, debaixo destes meus pés, um dente-de-leão já assoprado. Estava ali desde a aurora, preparando-me para apreciar o mais belo de todos os crepúsculos. O azul do dia tomando para si o azul da noite. E eu tendo acabado de tomar-te para mim. Tomar-te para sempre e como verdade. Nenhum crepúsculo, ou aurora, marcou-me tanto quanto a soma de nossos céus. Seus sorrisos, iluminados como um dia de verão na praia, agora poderiam se misturar com os meus, cuja luz tinha se apagado.

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