segunda-feira, 31 de maio de 2010

Ba...

Não queria perdê-la: juro, juro, ele jurava que não queria. Mas era inevitável que abrisse seus olhos, dia ensolarado, quadris dançantes saindo do mar. Escondia seus olhares por detrás das folhas de um livro. Ajude-me, ajude-me, mas soltava-se das palavras. Só uma espiadinha, só uma, e fixava seus olhos na rebentação. Pouco danava-se para a pureza, que soltassem tudo, mas assim, sem querer visivelmente. Ô velho danado, escapava da mesa ao lado. Mas ainda era novo, só um pouco rabiscado.

6 comentários:

Manuela Abdala disse...

eu fico imaginando duas coisas: como é o seu processo criativo.. acho engraçado como às vezes vc traça personagens tão diferentes entre si e diferentes de uma análise superficial que possam fazer de ti: jovem, brasiliense, lésbica e universitária. (entre outras mil coisas)

outra coisa que imagino é o motivo pelo qual as pessoas não comentam aqui, você escreve bem demais. (claro que ter ou nao comentários não significa porra nenhuma.. basta sair forçando com mil pessoas que se consegue uns montes! e imagino o tanto de elogio que recebes por aí.. mas mesmo assim, me pergunto pq as pessoas nao deixam nada. talvez elas não precisem.. talvez mil coisas)

Anônimo disse...

Você é o visitante de número: 25280
Pra que comentários quando se tem esse número de visitantes?

Manuela Abdala disse...

eu não quis dizer isso. tanto que 'ter ou não comentários não significa porra nenhuma'. o meu questionamento foi o por que desse tanto de gente entrar e não dizer nada sobre textos tão bem escritos/bonitos etc. não que eles sejam necessários, mas é um recurso interessante pra se dizer o que sentiu ao ler um post.

Julianna Motter disse...

Bom, existem várias hipótes para o porquê de não comentarem com frequência, né?

Anônimo disse...

Sim, existem, mas com textos tão bons acho que nem se tem o que comentar.

Julianna Motter disse...

Aw, que bonito isso!