quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Ventilador.

Ligou o ventilador, na incessante busca por uma brisa de felicidade. Sentiu cócegas quando o vento atingiu sua nuca, e uma súbita vontade de rir. Não guardou seu riso, deixou que ele se soltasse tão feroz e feliz quanto um animal até então enjaulado. Tirou o sumo desse riso, um rastro de felicidade. Desejou que esse vento tivesse vindo de um suspiro apaixonado, ou do sopro de lábios amados, teria mais motivos para rir, ou quem sabe uma desculpa para rir sem motivo...

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