domingo, 30 de agosto de 2009

Pôs.

A falta de apetite de Camões.
O desespero de Vinicius.
A complacência de Drummond.
As batidas de Chico,
tais como as do coração.
Deixe que bata, que digam, que calem.
Mas amor é melhor assim, murmurado.
Guardado como segredo,
ainda que dentro do peito,
vague sem vergonha.
Podendo ser, ou sendo sem querer.
Amor avoado, que viaja em meio ao céu estrelado.
Que parte do céu da boca,
e repousa nos braços amados.

Nenhum comentário: