quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Pó.

Soubera amar como campos de girassóis no auge de uma Primavera. Desaprendera como um adulto cujo encanto pela bicicleta tivesse sido perdido. Deixou-se levar, e perdera-se na estrada, uma encruzilhada de vidas. Com um gato preto e uma garrafa vazia de cachaça. Desfrutava de toda má sorte, amparada por más companhias. Sentia que tudo virava pó, antes mesmo de conseguir aproximar-se. Certos pós, davam-lhe a vontade de serem guardados feito cinzas de um ser que já não conjugava-se mais. Outros, queria ver misturados na areia da praia, irreconhecíveis, insignificantes.

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