domingo, 18 de janeiro de 2009

Vento.

Não finja sentir o que mais nem eu sinto. Não enfeite seus beijos com um calor que agora não existe. Não tente esquentar meu corpo com seu eu-triste. E se o 'para sempre' existe, ele nos abandonou. Saiu para caminhar ao ar livre, foi fumar um cigarro, bater um papo, não importa, ele acabou de passar por aquela porta, e não vai voltar. Fizemos juras e promessas, e foram elas que acabaram de ser arrastadas pelo vento, junto com os papéis que estavam na mesa. Era você escrita neles. E como eles, você caiu no chão, você deixou ser derrubada, e infelizmente, não sou eu que vou te ajudar a levantar, não dessa vez.

3 comentários:

Mayara Dias disse...

muito bom. adoro o jeito que voce escreve, de verdade. admiro muuito

Rafael Daher disse...

Oi Julianna, sou Rafael, amigo da may... tudo bem?
Vi teu blog nos favoritos da May, li algumas coisas aqui e gostei muito, muito mesmo. Parabéns pela sua escrita. Vou te linkar nos meus favoritos, tudo bem?
Bjs, Rafa.

Anônimo disse...

Olá julianna!
Todos os dias pelas manhãs dou uma corrida de olhos nos blog's...o seu demorou um pouco mais em meus olhos....muito interessante a maneira como fala da dor,da separção! Vou voltar sempre aqui,ok?
bjs