O alarme. Até isso. O som irritante que era preciso escutar toda vez que fechávamos o carro.
Bim! Bim! Bim!
Até esse som,
está gravado em mim.
Ainda está tudo gravado em mim.
Não há uma noite que passe silenciosa. Sempre o barulho da porta batendo e o alarme. E o coração acelerando no peito - por mais que o tempo passasse, só a possibilidade de sua presença já me tirava do chão.
É como se eu estivesse sempre, ainda, a te esperar. Como se o dia todo passasse em torno disso:
dessa espera
dessa enfim, e tão esperada,
sua - e em parte, minha - chegada.
Você não vem mais. Você nunca mais veio.
E melhor assim, tento e logo me convenço.
E logo depois, me esqueço de que já me convenci.
E então retorno, a essa estaca zero
onde foi o melhor
para nós.
E onde o pior
é que o melhor
também dói.
Bim! Bim! Bim! estranho,
mas esse é, ainda, um dos sons
que você faz em mim...
dessa enfim, e tão esperada,
sua - e em parte, minha - chegada.
Você não vem mais. Você nunca mais veio.
E melhor assim, tento e logo me convenço.
E logo depois, me esqueço de que já me convenci.
E então retorno, a essa estaca zero
onde foi o melhor
para nós.
E onde o pior
é que o melhor
também dói.
Bim! Bim! Bim! estranho,
mas esse é, ainda, um dos sons
que você faz em mim...
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