A gente cabe no silêncio, no barulho insistente de passos solitários no corredor. A gente cabe em olhar e fingir que não viu. Em não citar nomes, ignorar histórias. A gente coube em apagar da memória, ignorar que reconhece a voz, que ainda conhece o cheiro. Sigo fingindo não querer saber o que diabos acontece contigo. Fingindo apenas, quando levam o coração, resta manter as aparências.
Nenhum comentário:
Postar um comentário