Desapegar-se assim tão fácil, como uma menina que larga a boneca, como quando a gente olha para trás e aperta o passo. Desapeguei-me com um poema mal feito, como quem se vê pular toda vez que chega perto de um parapeito.
Andava exausta daquela rotina, querendo desistir, e estar na sala, e estar com sono, e querendo voltar pra casa, e não querendo porque sabia que o tédio ia me perseguir pra onde eu fosse... eu vi você (: e foi a melhor rotina que aconteceu na minha vida, não quero que acabe, todo dia ver você ali perto, comigo, todas as manhãs, prometo ser pra sempre, espero agora você prometer pra mim.
4 comentários:
Não dá mais tempo. O gosto pulou do parapeito e se perdeu no vento. Meio poema mal feito.
Andava exausta daquela rotina, querendo desistir, e estar na sala, e estar com sono, e querendo voltar pra casa, e não querendo porque sabia que o tédio ia me perseguir pra onde eu fosse... eu vi você (: e foi a melhor rotina que aconteceu na minha vida, não quero que acabe, todo dia ver você ali perto, comigo, todas as manhãs, prometo ser pra sempre, espero agora você prometer pra mim.
É deveras difícil fazer uma promessa, e ainda mais mante-lá, e mais do que isso prometer sem saber exatamente o que - por não saber para quem.
e quem disse que é assim tão fácil largar a boneca? a imagem da queda do parapeito é sempre só imaginada, afinal.
gostei dos seus (poucos) textos que eu li :)
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