segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
A Flor.
Apaixonei-me primeiro pelo teu vulto apontando na esquina. Depois por teu sorriso caído de lado. Aí então vi teus cabelos ao vento, e quis também poder tocá-los. Fui quando olhei-te mais de perto e percebi algumas manchas de sol. Tentava escondê-las, sei bem, mas não pude evitar uma análise de tuas falhas. Diziam-me algo em segredo. Quem um dia fostes para um dia tê-las? Quem agora eu era para enfim percebê-las? Era a forma como tu tornavas-me fraco, e ao olhar-te, tornava-te imortal em minha existência. Era a forma como teu sorriso caía como o véu de uma noite de céu limpo. Era aquela tua cara tímida de quem não sabia o que fazia no mundo. E minha coragem inventada de dar-te motivos.
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Um comentário:
Gosto mesmo do que você escreve, você não aceita comentários? Não vejo nenhum aqui...
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