domingo, 27 de janeiro de 2008

Eu pego um papel e uma caneta, risco, rabisco, insisto. Ouço passos, pesados, secos, cansados. Há uma dor dentro do peito. Que dor? É coisa de doido, imaginária, sem começo e sem fim. Pausada. Bate um coração aqui dentro. Por que? Tem de bater? É realmente necessário? Repito, por que? Não é por fins musicais, carnais, espirituais. Ou é? Vai, me diz agora. Ou eu posso ter um órgão do tamanho de um punho fechado no formato de uma pêra com a ponta virada pra baixo e que de dor bate, mas não posso ter respostas?

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